Explicando um pouco o projeto. A coisa começou desde que me mudei para um apartamento no décimo quinto andar. A vista é incrível. Muita gente e muitos detalhes. Um baita cotidiano. Observando o pessoal, cenas legais começaram a surgir. Ficava imaginando histórias, pensamentos, conversas. Comecei a fotografar. Como minha câmera, apesar de guerreira, tem um zoom óptico de apenas 3X, não conseguia captar e enquandrar da maneira que planejava. Sem grana, a solução foi improvisar. Acoplei meu binóculo na câmera e num esforço de coordenação e malabarismo comecei a montar um banco de imagens. Inacreditavelmente o resultado ficou legal. Conseguia registrar os detalhes das cenas, principalmente as linhas.
O segundo estágio do processo era o de escolher as fotos e ver quais novas situações surgiam. Três exemplos estão postados aqui. No terceiro momento redesenhava as fotos no Corel Draw transformando-as em imagens vetoriais. O quarto momento era o de inserir na história os elementos que não existiram no registro fotográfico: novas cores, objetos, movimentos, pessoas (pra resumir nestes casos: o esqueleto, o revólver, juntar o cara da bike com a moça do orelhão - pois foram registrados em momentos diferentes e acho que nunca se falaram na vida...) E, finalmente, o quinto momento: ver como ficou a revelação desta aventura metafísica que é o cotidiano.
Hehehe, ducaralho.
ResponderExcluirAbração, Cronópio. Tu faz falta por aqui!