Primeiro desenho: O Falatorium bicefalar. O bom e velho "cochicho". O prazer de falar para o outro sobre alguma diferença verificada em alguém.
Neste caso, os irmãos nadadores estão cochichando sobre um amigo. O tema da conversa ainda permanece desconhecido.
Segundo desenho: Aqui a cena pode ser vista em outro plano. Seria o segundo momento. Dois amigos, após o cochicho, começam a chacota sobre o terceiro amigo. Existe uma maldade na ação. A idéia é ferir. Para tanto, a palavra assume a forma de um objeto que atinge em cheio o coração do alvo.
Tudo teve origem no fato do elemento do meio ter "dois umbigos".
Terceiro desenho: Breve tipologia das palavras utilizadas para magoar alguém. Podem ser: PERFURANTES, ESPINHOSAS, ESMAGADORAS e...
A partir destes apontamentos, chegamos ao esboço do quadro: O nascimento da mágoa.
Quinto desenho: Ao lado está retratado o nascimento de uma mágoa. Neste caso, um amigo através de uma palavra - representada por uma língua comprida e perfurante - magoa o outro.
Este flash registra o processo por inteiro: 1) A palavra é proferida, 2) entra pelo ouvido, 3) segue para o cérebro e 4) atinge o coração.
Felizmente, a palavra era apenas perfurante. Não causou muitos danos. Logo, o atingido recuperou-se e a amizade perdurou. Tratava-se de um caso de inveja. O tema originou-se pela calvície precoce do agressor.